terça-feira, 9 de agosto de 2011

Cultura japonesa feriado de obon


Ola amadas (os) hoje venho para falar um pouco da cultura  japonesa e suas LENDAS.

 Semelhante ao dia de finados no Brasil, aqui no Japao comemora-se  o Festival Obon (feriado de Finados) compreende 3 dias em homenagem aos antepassados, de 13 a 15 de agosto, ou de 13 a 15 de julho, variando de acordo com a região do Japão. Nos últimos anos, as comemorações têm predominado em agosto, para coincidir com o período das férias de verão.

Muitos brasileiros que residem no Japão, aproveitam este período de descanso para viajar e um dos lugares mais procurados com certeza é a praia.
Nas residências, as crianças acendem incensos e brincam animadas, enquanto os mais velhos mostram um respeito maior e se reúnem para fazer oferendas, com flores, água e flores de lótus, frente a um altar (montado nas residências, chamado de butsudan) cheio de comida, para que os antepassados se sintam em casa durante esses dias.
Além das orações nos templos e altares familiares, muitas lanternas (chouchin) são acesas para guiar os espíritos em seu retorno para casa, e é por isso que também é chamado de Festival das Lanternas. Por todo o Japão, ao anoitecer promove-se o Bon Odori, a dança para confortar e entreter os seus ancestrais. Terminada a estação do Bon, acredita-se, os espíritos retornam para os seus lugares.

Origem e lenda
Comemorado há mais de 500 anos, o Festival Obon é originário do budismo chinês, com intenção de salvar os mortos que não conseguem desencarnar. Transmitido ao Japão, tornou-se um em evento para cultuar a memória dos antepassados.
A marca registrada do Festival Obon é uma dança folclórica, de participação coletiva e popular, chamada Bon Odori. Uma lenda contada no sutra Urabon-kyô fala de um monge zen, chamado Mokuen, que se destacava dos demais por ter uma poderosa visão transcedental. Ele se concentrava e, assim, seu espírito tanto podia viajar por mundos desconhecidos como ter a visão do que estava acontecendo em qualquer dimensão.
Pouco tempo depois que sua mãe faleceu, ele resolveu usar o seu poder para ver em qual plano astral estava o espírito dela. Como ela era uma pessoa muito bondosa, Mokuen imaginou que ela estivesse no Nirvana, onde se encontra Buda. Surpreso, descobriu que sua mãe renascera na dimensão dos Gaki (demônios famintos). Os seres que habitam esse mundo são esfomeados e sofrem de eterna sede. Ao ver sua amada mãe naquela situação de penúria, Mokuen — que tinha o dom de fazer viagem astral — levou comida para ela. Porém, um fato inesperado aconteceu e aumentou o sofrimento de Mokuen – cada vez que a mãe colocava um pouco de comida, o alimento se transformava em fogo e queimava sua boca.
Durante uma oração prolongada, Mokuen pediu a Buda que ajudasse a aliviar a dor e o sofrimento de sua mãe. Buda, então, aconselhou-o a, no dia 15 de julho, manter todos os monges da localidade enclausurados dentro de um grande mosteiro, para que eles ficassem pelo menos por um dia sem pisar nos pequenos insetos e nas flores.
No dia combinado, Mokuen chamou todos os monges da região para o grande mosteiro, dizendo que lhes ofereceria um banquete em homenagem à sua falecida mãe. Foi feita tanta comida que os monges passaram o dia inteiro comendo, bebendo e cantando, e ninguém se lembrou de sair do mosteiro. Quando o dia terminou, o espírito de sua mãe apareceu para ele transformada em um ser do 6º Plano Astral. Ela estava iluminada e tão leve que chegava a flutuar.
Ao ver sua mãe iluminada e flutuando como um chouchin (lanterna japonesa) ao vento, Mokuen ficou tão feliz que começou a dançar de alegria.
Os monges, que estavam alegres de tanto comer e beber, gostaram da dança de Mokuen e saíram dançando atrás dele. Acabaram por  formar uma grande roda, simbolizando o círculo da felicidade. Assim surgiu o bon odori, como dança que faz homenagem ao espírito de pessoas falecidas.

Durante uma oração prolongada, Mokuen pediu a Buda que ajudasse a aliviar a dor e o sofrimento de sua mãe. Buda, então, aconselhou-o a, no dia 15 de julho, manter todos os monges da localidade enclausurados dentro de um grande mosteiro, para que eles ficassem pelo menos por um dia sem pisar nos pequenos insetos e nas flores.
No dia combinado, Mokuen chamou todos os monges da região para o grande mosteiro, dizendo que lhes ofereceria um banquete em homenagem à sua falecida mãe. Foi feita tanta comida que os monges passaram o dia inteiro comendo, bebendo e cantando, e ninguém se lembrou de sair do mosteiro. Quando o dia terminou, o espírito de sua mãe apareceu para ele transformada em um ser do 6º Plano Astral. Ela estava iluminada e tão leve que chegava a flutuar.
Ao ver sua mãe iluminada e flutuando como um chouchin (lanterna japonesa) ao vento, Mokuen ficou tão feliz que começou a dançar de alegria.
Os monges, que estavam alegres de tanto comer e beber, gostaram da dança de Mokuen e saíram dançando atrás dele. Acabaram por  formar uma grande roda, simbolizando o círculo da felicidade. Assim surgiu o bon odori, como dança que faz homenagem ao espírito de pessoas falecidas.

Lanternas de Papel (Chouchin)
Além da dança folclória, o Toro Nagashi — lançamento de lanternas de papel (chouchin) em rios para iluminar o caminho de retorno para as almas — é cerimônia marcante do Festival Obon.
A chouchin é feita de armação de bambu (de formato variado) coberta de papel ou de seda. Originalmente, era uma espécie de lanterna em que se colocava uma vela acesa em seu interior e era carregada na mão quando se saía à noite.
Nos dias de hoje, devidamente adaptados às lâmpadas elétricas, as chouchin são largamente usadas .

5 comentários:

Aline Teodosio disse...

Olá Gigi!
Bom, eu sou completamente apaixonada pela cultura japonesa. Acho que eles tem um estilo de vida fascinante, cada detalhe incrível!!!
Acho que eu amaria morar aí. Um dia eu vou nem que seja só a passeio mesmo.
Bjus querida!!

Kariny - Mamãe Cristã disse...

menina, cada vez que venho aqui fico mais impressionada com a cultura do Japão. eles tem data e comemoração pra tudo né? aqui do Brasil pensamos que japoneses são tão fechados mas pelo jeito eles gostam de uma festa rs! beijoss

Gisley Scott disse...

As laternas de papel e as outras redondas da foto são muito lindas :)! - gostei demais viu!

O que eu gosto do Japão é pq tem tanta cultura, tem tanta coisa a compartilhar e ensinar pra gente!

Obg por compartilhar conosco um pouco mais dessa cultura milenar.Amo essas lanternas quadradas, acho show!!!!

Paula Li disse...

Oi Gigi, acho que o povo japonês é o que mais preserva sua cultura.
E o seu blog nos ajuda a ficar bem informada e por dentro das tradições.
Amei as lanternas, gostaria muito de decorar minha casa com elas rsrs.
Bjs

Michelle Lima Ruda disse...

Ola Gigi, o povo japonês tem uma cultura riquíssima e compartilhando com vc aprendemos que preservam as suas tradições de maneira fantástica! Lindas lanternas, lindos trajes e as músicas devem ser lindas tb! Bjos